Pesquisa Hibou 2015 acaba de ser realizada nas cinco principais capitais do país ( Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Brasília ) para entender as expectativas dos brasileiros (classe média e alta) para 2015. O questionário foi realizado com 525 pessoas de classes A e B no dia 13 de dezembro.
A primeira pergunta foi com relação à inflação, e mais da metade dos entrevistados (51%) acredita que será maior do que em 2014. “Notamos que apenas 7% dos brasileiros estão otimistas e acham que a inflação vai ficar menor e sob controle. A grande maioria discorda” explica Marcelo Beccaro, sócio da Hibou, e coordenador da Pesquisa.
Inflação, bens duráveis, roupas e sapatos
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O brasileiro mais percebe o aumento da inflação quando vai até os mercados ou feiras (92%), quando adquire roupas, sapatos e acessórios (46%), quando compra bebidas alcoólicas (42%), quando abastece carro/ moto (37%), quando compra medicamentos (35%), quando come fora (27%) e quando compra material escolar (27%).
Com relação à fidelidade das marcas, o brasileiro quando se depara com aumento de preço em um produto que ele sempre compra: 38% procuram o mesmo produto semelhante, mas de outra marca com preço mais acessível; 34% procuram outro estabelecimento para verem se encontram o preço a qual estavam acostumados; 17% comprar mesmo com o preço elevado; 14% substituem o produto e apenas 7% responderam que não compram até que o preço volte ao “normal”.
“Aqui vemos que o brasileiro está dividido entre ser fiel a marca ou ao produto com um preço mais acessível, lembrando que a pesquisa foi feita com a classe média alta e classe alta – a 3ª opção é pagar o valor mais caro” diz Marcelo Beccaro.
A pesquisa questionou sobre a expectativa de aquisição de alguns bens no próximo ano e observou-se que 42% dos brasileiros não pretendem comprar nenhum dos itens estimulados em 2015, o restante pretende adquirir: 28% carros ( mínimo R$5.000 /máximo 50.000) ; 21% TV(mínimo R$ 800 reais/ máximo 2.000); 21% moto(mínimo R$1.000/ máximo 15.000) ; 20% apartamento (mínimo R$150.000 / máximo 500.000) ; 15% smartphone (mínimo R$ 500,00/máximo 2.000) e 3% bicicleta ( mínimo R$ 450,00/máximo 2.100,00).
Seguindo o pensamento da compra de um bem mais caro, 44% dos brasileiros têm buscado realizar economia para aquisição de bens futuros mesmo que sem uma rotina consolidada e 30% estão economizado todo mês, ou seja, 74% estão guardando mais dinheiro. Apenas 26% responderam que não.
Isto significa que o ano de 2015 será de recessão para os brasileiros. Porém, eles ainda vão consumir em 2015. Dos itens a serem consumidos, vestuário está no topo da lista.
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